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sábado, 6 de outubro de 2018

Para quem é essa benção?



Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis,e, vendo, vereis, mas não percebereis.Mateus 13:14

Os livros de Apocalipse e Daniel são os livros proféticos que mais apresentam verdades sobre o tempo do fim,  para os que buscam estar prontos para a breve volta de Jesus há uma benção já nos primeiros versos do livro.

Muitas pessoas não leem o livro do apocalipse por considerá-lo um livro misterioso e impossível de compreensão, o próprio nome do livro porém, contradiz essa ideia. O Nome apocalipse significa revelação.
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Ap 1:1-2
O servo de Deus que se dedica ao estudo das profecias, buscando no sagrado livro as joias da verdade celestial é encorajado pelo Senhor com a garantia de uma benção.

Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Ap 1:3

Diz o profeta: “Bem-aventurado aquele que lê” — há os que não querem ler; a bênção não é para estes. “E os que ouvem” — há alguns, também, que se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para esta classe. “E guardam as coisas que nela estão escritas” — muitos se recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse; nenhum desses pode pretender a bênção prometida. Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados.

Este será bem aventurado, o que lê, ouve e guarda as palavras da profecia bíblica.

Quer você ser abençoado por Deus? Quer conhecer a vontade de Deus para a sua vida? Quer conhecer a Deus?

Comece a ler o livro do apocalipse, a leitura sincera sempre será de bom proveito espiritual e você receberá a benção prometida pelo Senhor.

Jackson Vilela
Em cristo somos mais que vencedores!
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domingo, 11 de outubro de 2015

Jesus é Deus ou Jesus é um deus? - Breve comentário da tradução Torre de Vigia de João 1:1



 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

INTERPRETAÇÃO TORRE DE VIGIA: A tradução Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová, mostra esse verso do seguinte modo: "A Palavra [Cristo] era um deus" (a inserção foi adicionada pelos autores). A revista Torre de Via afirma que "pela ausência do artigo definido ‘o’ (hó), isso significa que Cristo é apenas um deus, e não o Deus" (Revista Torre de Vigia, 7 de dezembro de 1995, pág.4). Eles acreditam, de fato, que Jesus é apenas um ser criado, Miguel o Arcanjo (Revista Torre de Vigia de 15 de maio de 1969, pág.307).

O texto grego de João 1.1 "não está dizendo que a Palavra (Jesus) era como o Deus com quem Ele estava mas, antes, que a Palavra era semelhante a um deus, divina, um deus" (Reasoning from the Scriptures, 1989, pág.212).


CORRIGINDO A INTERPRETAÇÃO: Não é correto traduzir esse verso como "A Palavra era um deus", e também não é correto negar a divindade de Cristo. A completa divindade de Cristo é apoiada por outras referências em João (por exemplo, 8.58; 10.30; 20.28), bem como ao longo de todo o Novo Testamento (por exemplo, Cl 1.15,16; 2.9; Tt 2.13; Hb 1.8). Além do mais, não é necessário traduzir substantivos no grego que não estejam acompanhados de artigos definidos como se estivessem acompanhados por um artigo indefinido (pois não existem artigos indefinidos no grego).


Em outras palavras, theos ("Deus") sem estar acompanhado pelo artigo definido "o" (hó), não deve ser traduzido como "um deus", como as Testemunhas de Jeová fizeram quando se referiram a Cristo. É importante destacar que o termo "theos" sem o artigo definido "hó" é utilizado no Novo Testamento referindo-se ao Deus Jeová. A falta do artigo definido em Lucas 20.38, referindo-se a Jeová, não significa que Ele seja um Deus menor; assim como a falta do artigo definido em João 1.1, referindo-se a Jesus, também não significa que Ele seja um Deus menor.


O fato é que a presença ou a ausência do artigo definido não alteram o significado fundamental do termo "theos". Se João tivesse a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que a Palavra era semelhante a um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios) pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João diz que a Palavra é Deus (theos).


De modo contrário às alegações da Sociedade Torre de Vigia, alguns textos do Novo Testamento utilizam o artigo definido referindo-se a Cristo como "o Deus" (hó theos). Um exemplo disso é João 20.28, onde Tomé diz a Jesus: "Senhor meu, e Deus meu!" No texto grego lê-se literalmente "O Meu Senhor e o meu Deus [hó theos]" (veja também Mt 1.23 e Hb 1.8). Então não importa se João utilizou ou não o artigo definido, no capítulo 1 e verso 1 — a Bíblia claramente ensina que Jesus é Deus, e não apenas um deus.


Os eruditos gregos têm refutado completamente a tradução da Torre de Vigia. O doutor Julius Mantey, falando a respeito da tradução das Testemunhas de Jeová, referindo-se ao texto em João 1.1 diz: "99 por cento dos estudiosos do mundo que conhecem o idioma grego e ajudaram a traduzir a Bíblia estão em desacordo com as Testemunhas de Jeová" (Mantey, 3.3, 5). Que Jesus é Jeová (Yahweh) está claro, a partir do fato de que o Novo Testamento aplica a Jesus, de modo consistente, passagens e atributos que no Antigo Testamento eram aplicáveis apenas a Jeová (compare Êx 3.14 com Jo 8.58; Is 6.1-5 com Jo 12.41; Is 44.24 com Cl 1.16; Ez 43.2 com Ap 1.15; Zc 12.10 com Ap 1.7)


Fonte: www.hermenêutica.com.br
com adptações de www.brevevira.com.br
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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Por que Jesus demora tanto em vir?





Em Apocalipse 22:20, o Senhor Jesus disse a João: “Venho sem demora.” Como entender essa promessa, visto que já se passaram mais de dois mil anos desde que foi proferida?

 A expressão “Venho sem demora” aparece quatro vezes  no livro do Apocalipse (3:11; 22:7, 12, 20). Esse tom de  urgência com respeito ao tempo da segunda vinda pode soar  estranho aos que vivem no século 21, visto que, desde que  essa promessa foi proferida, já se passaram mais de dois mil  anos. Alguns teólogos chegam ao ponto de dizer que Jesus  teria Se equivocado com respeito à época de Sua vinda e  feito uma promessa que não se cumpriu. Mas como conciliar  as ideias de que Deus não Se equivoca no que diz com a  passagem do tempo em mais de dois milênios? 

Com respeito a Cristo, devemos nos lembrar de que, pelo fato de ser divino, Ele é presciente (sabe por antecipação o que vai ocorrer) e (2) tem intenso desejo de retornar logo a este mundo para buscar aqueles que aceitaram o plano  da salvação e levá-los para o Céu. Esses dois fatores são importantes para o entendimento da promessa contida em  Apocalipse 22:20.

 É certo que Cristo, em Sua presciência, sabia (e sabe) que se passaria um período de mais de dois mil anos desde que ascendesse ao Céu até o momento de Seu retorno à Terra. Mas também é certo que tinha (e tem) grande desejo de estar junto com aqueles que O aceitam como Senhor e Salvador. Ele mesmo afirmou: “Voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:3). Então, a expressão “Venho sem demora” deve ser entendida no contexto do grande desejo de Cristo em estar com Sua igreja, e não em termos de Sua presciência. 
Sobre isso o Comentário Bíblico Adventista (SDABC, v. 7, p. 729, 730) diz: “As declarações do anjo do Apocalipse a João em relação à iminência da volta de Cristo para pôr fim ao reinado do pecado devem ser entendidas como uma expressão da  vontade de Deus e de Seu propósito. Deus nunca pensou em demorar a consumação do plano de salvação; sempre expressou Sua vontade de que a volta de nosso Senhor não demorasse muito. “É verdade que Deus sabia de antemão que a vinda de Cristo demoraria uns dois mil anos; mas quando enviou Suas mensagens à igreja por meio dos apóstolos, expressou essas mensagens em termos de Sua vontade e propósito a respeito do dito acontecimento para que Seu povo estivesse informado de que, na providência divina, não havia necessidade de uma demora. Portanto, as [...] declarações do Apocalipse em relação à proximidade da vinda de Cristo devem ser entendidas como uma expressão da vontade e do propósito de Deus [...], e não como declarações apoiadas no conhecimento prévio de Deus. Nesse fato devemos, sem dúvidas, ver a harmonia entre as passagens que exortam a estar preparados para a iminente vinda de Cristo e aqueles períodos proféticos que revelam quão distante se acha em realidade o dia de nosso Senhor Jesus Cristo. (Itálicos acrescentados.) 

É ainda possível ver na promessa de Cristo a João (“Venho sem demora”) um elemento de condicionalidade: caso a igreja dos dias apostólicos tivesse se aprontado e levado o mundo gentio a se aprontar também, Cristo poderia ter vindo naquele tempo. O mesmo pode ser dito com respeito ao movimento adventista depois da decepção de 1844. (SDABC, v. 7, p. 729). Mas o fato é que o devido preparo da igreja e do mundo para a segunda vinda de Cristo não ocorreu nos dias apostólicos, nem no movimento adventista pós-decepção. E Cristo, por ser presciente, sabia disso. Por essa razão, mencionou ao profeta João o longo período profético dos 1.260 anos (os 42 meses de Apocalipse 13:5) de poderio papal (538-1798) que ocorreria antes de Sua segunda vinda.

 Em resumo: A promessa “Venho sem demora” deve ser entendida (1) como expressão do desejo de Cristo de voltar e levar Seus filhos para ficar para sempre com Ele, e (2) como promessa condicional, que teria se cumprido caso a igreja tivesse feito sua parte em seu preparo espiritual e no preparo do mundo para o encontro com Cristo na segunda vinda. Mas alguém poderia imaginar se Deus ficaria refém de cada um de nós para voltar a este mundo. O fato é que Ele não fica refém de nada. Em Sua presciência, Ele sabe que haverá, nos dias finais da história, pessoas fiéis que estarão aguardando Sua vinda, “a bendita esperança” (Tito 2:13), com as quais poderá contar e que elas, por palavras e exemplo, levarão a boa notícia do retorno de Jesus. Isso indica que, se alguém escolhe se envolver na pregação do evangelho será para ela um privilégio. Se não se envolver, poderá perder a salvação, ao passo que outros se envolverão e “será pregado o evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14). 

A expressão “será pregado” está no que chamamos de “passivo divino”, e quando isso ocorre é para mostrar que Deus empregará Seus meios e as pessoas que Lhe estiverem disponíveis para o cumprimento de Seus planos. Ou seja, a iniciativa de se concluir a tarefa da pregação do evangelho não é nossa, mas de Deus. Mas Ele espera poder contar conosco, para nosso próprio bem espiritual. E uma última pergunta: Se Jesus viesse hoje estaria você pronto e feliz com Seu retorno?

 Por Ozeas C. Moura, doutor em Teologia Bíblica e professor no Unasp, Campus Engenheiro Coelho, SP. 

Fonte: Bíblia.com.br
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