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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Resolva a contenda



Dois fazendeiros viviam lado a lado. Um deles provocou uma contenda, alegando que o limite da propriedade do vizinho estava dois pés adiante. Brigaram por causa disso durante muitos anos, mas não conseguiram uma remarcação da linha divisória. Como isso nunca se deu, eles nunca se reconciliaram. 

Finalmente um dos fazendeiros vendeu sua propriedade e mudou-se. O novo proprietário saiu um dia a passeio, para ver se encontrava o vizinho. E, avistando-o, o antigo morador lhe disse: 
- Digo-lhe que a linha divisória do seu terreno está avançada dois pés para o meu lado. Desejo alterá-la. 
O novo vizinho respondeu: 
- Mudaremos a cerca três pés para o meu lado. 
O velho fazendeiro ficou atônito, mas não deu demonstração disso. 
- Não - replicou -, eu mudarei a cerca um pé para o meu lado.

Nos demoramos em resolver pequenos assuntos porque o orgulho nos impedi de dar um passo atrás.

Autor desconhecido.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma razão por que continuamos a pecar é não crermos que fomos perdoados


Uma razão por que continuamos a pecar é não crermos que fomos perdoados. A segurança conduz à vitória. A incerteza conduz à derrota.
Numa igreja que pastoreei há vários anos, certa família adotou uma garotinha de cinco anos. Tendo como mãe uma mulher marginalizada, a criança já havia experimentado mais do lado negro da vida do que a maior parte das pessoas durante toda a existência. Tinha aprendido a sobreviver, mas não sabia como viver. Sabia como odiar, mas não como amar. Em vários aspectos, ela parecia um caso irremediável.
Ela já havia passada por uma série de lares adotivos. Ela falava do seu passado em termos de “Mamãe Karen”, “Mamãe Becky”, e “Mamãe Ana”. Todas estas a haviam rejeitado. Agora ela havia sido adotada por uma família cristã, com promessa de um lar permanente. Mas não sabia o que significava permanência. Tudo quanto entendia era temporário e não se dispunha a deixar-se ferir novamente.
Ela estava tão certa de que seria abandonada, que até fazia tudo quanto podia para apressar o processo. Era mestra em transtornar uma casa. Em razão de ter sido vítima de tantos abusos desde quando era bebê, nenhuma punição podia controlá-la. Às vezes, sua nova família se desesperava, imaginando ser impossível alcançá-la.
Na medida em que continuava convencida de que seu mau comportamento resultaria em sua rejeição, ela continuava a rebelar-se. A reviravolta ocorreu quando percebeu que não importava quão má fosse, seria aceita assim mesmo. Somente quando sua nova família finalmente lhe transmitiu aceitação incondicional, foi ela capaz de começar seu processo de cura. Somente então, descobriu que a desobediência não era mais necessária.
Uma das coisas que a ajudaram, foi entender claramente as conseqüências de certas ações. As conseqüências eram justas, não más. Ela, porém não tinha permissão de comportar-se mal “gratuitamente”. Ao mesmo tempo, vagarosamente chegou a entender que a conseqüência de desobedecer era não ser rejeitada e mandada embora. Seu lugar na família estava assegurado enquanto se dispusesse a permanecer.
Às vezes, temos olhado a Deus da mesma forma que essa criança considerava seus novos pais. Temos estado tão certos de que Ele nos vai rejeitar devido ao que somos, que continuamos sendo o que somos! Continuamos a pecar por não crermos que somos perdoados. Continuamos derrotados por não ter nenhuma garantia de que Ele nos aceita mesmo enquanto crescemos.
Significa isto que o pecado está certo, que podemos quebrar Sua lei e continuar sem punição? Não, as ações más têm conseqüências. Mas o sermos rejeitados por Deus não chega a ser uma delas – na medida em que permaneçamos “na família” e continuemos a ir a Ele em busca de cura, perdão e poder.
Caminho a Cristo, pág. 52, coloca a questão desta forma:
“Julgam alguns que têm de submeter-se a uma prova e demonstrar primeiro ao Senhor que estão reformados, antes de poder pedir Sua bênção. Mas podem invocar a bênção de Deus agora mesmo. Necessitam de Sua graça, do Espírito de Cristo, que lhes ajude as fraquezas; do contrário, não poderão resistir ao mal. Jesus estima que a Ele nos cheguemos tais como somos, pecaminosos, desamparados, dependentes. Podemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, leviandade e pecaminosidade, e rojar-nos arrependidos aos Seus pés. É Seu prazer estreitar-nos em Seus braços de amor, atar nossas feridas, purificar-nos de toda a impureza.”
I S. João 3:2 declara: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-Lo como Ele é.”
Nossa parte é certificar-nos de que agora continuamos em relacionamento com Ele como Seus filhos e filhas. Sua parte é assegurar que, seja o que for que precise ser feito para tomar-nos semelhantes a Ele, será feito em tempo.
Jesus aprecia que vamos a Ele tal como somos, pois esta é a única maneira em quepodemos ir. Ele não estabelece limites ao número de vezes que vamos a Ele para ainda sermos aceitos. Ama-nos porque somos Seus filhos, não porque haja qualquer bem em nós. E quando, finalmente, chegamos a compreender que somos amados e aceitos por Ele, começamos nosso processo de cura. Aceitar Sua aceitação faz a diferença.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A conversão leva a uma vida transformada.


Nenhum restaurante de refeições rápidas oferece o fruto do Espírito. O crescimento espiritual leva tempo. A parábola de Jesus comparou o desenvolvimento espiritual ao físico. “Primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga.” S. Marcos 4:28.
Apenas ir a Jesus – sem crescer nEle – envolve um processo. O primeiro passo é o desejo de algo melhor. Podemos nem mesmo reconhecer esse desejo como tendo que ver com Deus. Podemos simplesmente desejar um carro melhor ou um emprego melhor, ou uma média de notas melhor. Mas Deus colocou dentro de cada coração a busca de algo mais.
O segundo passo em ir a Cristo é obter o conhecimento do que é melhor. Mediante a Escritura, mediante o testemunho de outros cristãos, mediante a operação do Espírito Santo no coração, aprendemos sobre o plano de salvação, a resposta de Deus para o vazio do coração humano.
O terceiro passo em ir a Cristo é a convicção de que somos pecadores. Convencemo-nos de nossa condição – não meramente de nosso comportamento pecaminoso. Ao obtermos conhecimento do amor de Deus, reconhecemos quão pouco valor lhe temos atribuído. Reconhecemos que temos vivido independentemente dEle. Consideramos nossa condição desesperada e percebemos nossa necessidade de Sua salvação.
O quarto passo em ir a Cristo é a percepção de que somos impotentes para fazer seja o que for quanto à nossa condição. Os jovens, especialmente, podem permanecer durante anos vacilando entre o passo 3 e o 4, reconhecendo que são pecadores, mas não admitindo ainda que não podem ajudar a si próprios a sair de sua condição.
Finalmente, esgotamos nossos próprios recursos. Quando constatamos nosso desamparo, há somente uma coisa a fazer. Desistir. E isso se soletra assim: S-U-B-M-I-S-S-Ã-O. Como já fizemos observar, não podemos levar nós próprios ao ponto de submissão. Mas quando Deus nos traz até aí, nós próprios tomamos a decisão de submeter-nos a Ele.
Caminho a Cristo, pág. 18, descreve o milagre da conversão, ou o novo nascimento: “Disse o Salvador: ‘Aquele que não nascer de novo’ – não receber um novo coração, novos desejos, propósitos e motivos, que conduzem a uma nova vida – ‘não pode ver o reino de Deus.’ ” Não perca de vista estas palavras: ”Que conduzem a uma nova vida”. Isso tudo não se passa da noite para o dia. O nascimento físico é um começo. O novo nascimento é um começo. Não é uma completa mudança de padrões de vida e hábitos. Mas é uma mudança completa de direção.
Já passamos tempo considerando como os discípulos continuaram por três anos e meio lutando com alguns dos mesmos problemas antes de finalmente encontrarem a saída rumo à vitória. Jacó submeteu-se a Deus em Betel, mas isso foi vinte anos antes que o ponto crítico de sua vida, junto ao Jaboque, o trouxesse ao fim de sua dependência de si mesmo. Maria foi até Jesus sete vezes, buscando Suas orações em seu favor para expulsar os demônios que lhe controlavam a vida. Levou tempo para que compreendesse como se manter submissa a Ele por todo o tempo.
Para todos esses, porém, havia um denominador comum. Estavam agora buscando comunhão com Jesus em vez de correrem dEle. A direção havia mudado. Tinham uma nova capacidade para conhecer e amar a Deus. Sua atitude para com Deus tinha-se modificado. E ao prosseguirem a buscar a Jesus o processo de crescimento e maturidade realizou seu trabalho, e sua vida foi transformada.
A Ciência do Bom Viver, pág. 454, nos diz: “As preciosas graças do Espírito Santo não se desenvolvem num momento. Ânimo, fortaleza, mansidão, fé e inabalável confiança no poder de Deus para salvar são adquiridos mediante a experiência de anos.”
Estudaremos mais quanto à questão da tentação, futuramente. Por ora, observe apenas mais isto: ”O ceder à tentação começa ao permitirdes que a mente vacile, seja inconstante na confiança em Deus.” – O Maior Discurso de Cristo, pág. 92. E quanto tempo leva para ter confiança inabalável em Deus? Isso não se passa da noite para o dia. Leva tempo.
Já se entregou a Deus? Continua a ir a Ele dia após dia em comunhão e discipulado? E ainda se percebe inconstante em sua confiança nEle? Bem-vindo ao clube. Seu novo coração o está conduzindo a uma nova vida. Está disposto a continuar indo a Ele, mesmo que se ache vagaroso em aprender as lições que Ele lhe quer ensinar? Está disposto a dar a Deus tempo?
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Somos controlados por Deus ou por Satanás. O único controle que temos é escolher quem nos controlará.


Que tal responder a um breve teste? Marque somente uma resposta para cada pergunta: 1. Você é: adepto do partido situacionista? adepto do partido de oposição? nenhum dos dois casos? 2. Você é: um gênio? um imbecil? nenhum dos dois casos? 3. Você é: Um milionário? Um mendigo? nenhum dos dois casos? 4. Você é: lindo? horroroso? nenhum dos dois casos? 5. Você é: controlado por Deus? controlado por Satanás?
Neste ponto, temos que interromper o padrão de nosso pequeno teste. Você pode ocupar todos os tipos de meios-termos neste mundo. Pode ser indiferente a política, pertencer á classe média, ter inteligência mediana, ser moderadamente atraente. Mas quando se discute quem controla a sua vida, não há meio-termo. É. uma proposição de tudo ou nada.
“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Romanos 6:16. Duas escolhas. Pecado para a morte. Ou obediência para justiça. Estas são as únicas escolhas.
Jesus o disse em S. Lucas 11:23: “Quem não é por Mim, é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha.”
O livro O Desejado de Todas as Nações contém quatro referências principais que explicam esta verdade. Você poderá lê-las em sua inteireza por sua própria conta, mas citarei duas delas aqui: “A menos que nos entreguemos ao domínio de Cristo, seremos governados pelo maligno. Temos inevitavelmente de estar sob o domínio de um ou de outro dos dois grandes poderes em conflito pela supremacia do mundo. Não é necessário que escolhamos deliberadamente o serviço do reino das trevas para cair-lhe sob o poder. Basta negligenciarmos fazer aliança com o reino da luz.” –  pág. 324. “Toda alma que recusa entregar-se a Deus, acha-se sob o domínio de outro poder. Não pertence a si mesma. Pode falar de liberdade, mas está na mais vil servidão.” – pág. 466.
Esta ideia às vezes torna as pessoas nervosas. ”Mas, que dizer de nossa individualidade?”, perguntam. “Se formos totalmente controlados por Deus, isso não eliminará nosso poder de escolha? Não nos tornaremos como marionetes?”
Na verdade, é a recusa em submeter-se ao controle de Deus o que nos torna marionetes e sacrifica nossa individualidade! Porque o controle de Deus traz consigo a liberdade de não mais ser controlado em qualquer ocasião. É o inimigo que segura firme aqueles sob o seu controle, recusando-se soltá-los.
Como seres humanos, somos instrumentos. Romanos 6:13 declara que podemos ser instrumentos de justiça para Deus, ou instrumentos de injustiça para com o pecado. Nós cantamos – “Cristo, bom Mestre, eis meu querer: Tua vontade sempre cumprir.” Mas ainda podemos recusar aceitá-la. Você é uma instrumentalidade? Um instrumento é controlado por alguém. Um machado não é bom ou mau por si mesmo. Pode cortar lenha para aquecer a casa no inverno, ou pode tirar a vida de alguém. Quem está controlando o instrumento é que decide. Um violino pode emitir sons maviosos ou barulho irritante, dependendo de quem o maneje.
Nós também somos instrumentos. Quem nos está controlando hoje?
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