quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Não há, na lei, poder para a genuína obediência. O Monte Sinai nada vale sem o Monte Calvário.




Não há, na lei, poder para a genuína obediência. O Monte Sinai nada vale sem o Monte Calvário.
A lógica por si só não tem poder. A ciência tem comprovado sem deixar margem a dúvida, um elo indiscutível entre o fumar e o câncer do pulmão. As estatísticas rodoviárias continuam a demonstrar que tomar bebidas alcoólicas e dirigir é extremamente arriscado, não somente para a sua saúde, mas para a dos que estão ao redor. Cheirar cola e cocaína, tomar pílulas ou LSD, ingerir PCP ou “pó-de-anjo”, como se tem provado, destrói o cérebro e ameaça a vida. Contudo, uma grande parcela do público americano continua a usar cigarros, álcool e drogas.
A despeito de relatórios para os consumidores, repetidas vezes, afirmando que a alimentação de restaurantes de refeições rápidas tem pouco valor nutritivo, a indústria desses restaurantes é uma das que mais crescem. Já provamos que a poluição do ar e da água ameaça a própria existência das futuras gerações. Mas continuamos usando e abusando de coisas que causam poluição. Apesar da AIDS e outras doenças sociais, milhões ainda praticam a promiscuidade sexual. O conhecimento não é virtude. A informação não está vencendo. Os fatos não propiciam liberdade. Não há poder na lógica.
Quando Deus deu Sua lei em meio aos trovões do Monte Sinai, o povo de Israel estava convencido de sua lógica e razão. ”Então o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou, faremos. ” Êxodo 19:8.  Estavam admitindo que a lei era justa; mas, tinham ainda que aprender sua função apropriada. Tinham ainda que aprender por dura experiência a verdade expressa nos escritos para nossa igreja: “Ao olharmos para o grande espelho moral do Senhor, Sua lei santa, Seu padrão de caráter, não penseis por um só momento que ela pode purificar-vos.” – Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.070.
Qual foi a resposta de Deus para o povo de Israel? Poderá lê-la em Deuteronômio 5:28-30. “Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me faláveis a mim, o Senhor me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que te disseram; em tudo falaram eles bem.” Foi bom que eles reconhecessem que a lei de Deus era valiosa. Mas isso não foi suficiente. o Senhor prosseguiu: “Quem dera que eles tivessem tal coração que Me temessem, e guardassem em todo o tempo todos os Meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre.”
Pode-se quase perceber as lágrimas em Sua voz ao fazer esta declaração. Pois o Senhor sabia sobre algo que o povo de Israel ainda tinha que aprender por dura experiência. Ele sabia que não havia poder na lógica. Sabia que ninguém podia obedecer à lei em sua própria força. Mas não podia explicar-lhes o seu erro em palavras que entendessem e aceitassem. Podia apenas deixar que aprendessem do modo difícil. Pode-se quase ouvi-Lo suspirar e vê-Lo menear a cabeça; e Ele conclui no verso 30: “Vai, dize-lhes: Tornai-vos às vossas tendas!”
Muitos pais se admiram quanto a seus filhos errantes. Vez após vez, têm comentado: “Mas eles sabem o que é certo.” E os filhos provavelmente saibam. O dilema humano é que o conhecimento não é suficiente. Não só precisamos realmente saber o que é certo, mas também precisamos saber como praticar o certo de que somos conhecedores. E é exatamente aí que reside o problema, muitas vezes.
Deus viu nossa perplexidade e compreende nossa situação de desamparo. Em Seu grande amor, Ele não parou no Monte Sinai. Proveu outra montanha, o Monte Calvário. Mediante a aceitação da justiça de Cristo em nosso favor, mediante contínuo relacionamento com Ele, o Senhor nos concede aquilo que faltava ao povo de Israel – a lei de Deus escrita em nosso coração. Jesus pode dar-nos o que a lei nunca poderá fazê-lo – força para obedecer, perdão pelos pecados, graça para toda necessidade que tenhamos.
Fonte: Justificação pela Fé - Morris Vendem
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A justiça que decorre da fé em Cristo



Cristo é o fim da lei para justiça, mas não o fim da lei.
Em anos recentes, o número de traduções bíblicas disponíveis e paráfrases do texto bíblico, aumentou marcadamente. Algumas são boas, outras, nem tanto. Mas, frequentemente, comparando a linguagem de várias versões diferentes, pode-se obter um melhor entendimento do que a Bíblia diz.
Esta versão particular que irei empregar é chamada a Versão Revisada de Venden! Trata-se de uma paráfrase de Romanos 9:30 – 10:4. “Que diremos, pois? Os gentios, que não trabalharam para produzir frutos, os produziram – e isto é verdade! Mas Israel, que trabalhou duramente para tentar produzir frutos, não conseguiu produzir qualquer fruto que seja. Por quê? Porque tentaram fazê-lo por si mesmos, trabalhando duramente na produção de frutos. Irmãos, o desejo e oração de meu coração e minha oração a Deus por Israel é que possam ser salvos. Pois dou testemunho de que eles se empenharam duramente – mas não para as coisas certas. Pois não entenderam a maneira divina de produzir frutos e assim desenvolveram seu próprio método para tentar produzir frutos e não se submeteram ao modo divino de fazer as coisas. Porque Cristo é o fim do trabalho duro para produzir frutos, para todo aquele que crê.”
Traduzir a Bíblia é tarefa penosa! Tente fazê-lo, às vezes, com algum texto favorito, e veja como se sai!
O que Paulo está descrevendo em Romanos 9 e 10 é a falta de compreensão de Israel quanto à maneira de produzir os frutos de justiça. Eles não compreendiam os métodos de Deus, e assim estabeleceram seus próprios métodos, que não funcionaram. Tinham empreendido grandes esforços. Paulo estava disposto a admiti-lo. Mas o esforço deles terminou em nada, porque era dirigido para a coisa errada.
Dois pensamentos extremos parecem surgir, quando se trata da guarda da lei. O primeiro é: “Se a lei é boa, vamos todos lutar para obedecer-lhe.” O resultado é legalismo, e não obediência genuína.
O segundo extremo é: “Se não temos que lutar para observar a lei, não deve ser necessário guardá-la de modo algum.” O resultado é antinomianismo, e não obediência genuína. Ambos os extremos levam ao mesmo erro, no final de contas.
A justiça que decorre da fé em Cristo, somente traz boas novas – de que a genuína obediência é possível, mas que não vem mediante nossos esforços para produzir obediência. A correta compreensão da experiência de justificação pela fé em Cristo apenas impede tanto o legalismo quanto a ausência de lei.
Mediante um ativo relacionamento e comunhão com o Senhor Jesus, reconhecemos uma apreciação continuamente maior de Seu amor e bondade para conosco. E “logo que tenhamos uma visão correta do amor de Deus, não teremos disposição para dele abusar.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 312.
Cristo não é o fim da lei; Ele é o fim de nossos inúteis esforços para observá-la. O seguro resultado de um relacionamento de fé com Ele será a genuína observância da lei que procede do coração.
“As boas obras se seguirão como as florações e frutos da fé. A apropriação da justiça de Cristo será manifestada numa vida bem ordenada e na conversação santificada.” – Ellen G. White, Signs of the Times, 5 de setembro de 1892.
A melhor prova de que a pessoa é a favor da lei de Deus é estar ela vivendo num relacionamento de fé com Cristo, de modo que a lei possa ser escrita em seu coração. Se reconhecemos as reivindicações da lei de Deus e a realidade de que não podemos guardar a lei, nossa única alternativa é ir a Cristo em busca de Seu dom de justiça.
Fonte: Justificação pela fé - Morris Vendem
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domingo, 1 de novembro de 2015

Quando conhecemos a Deus como é nosso privilégio conhecê-Lo, nossa vida será uma existência de contínua obediência.




Quando conhecemos a Deus como é nosso privilégio conhecê-lo, nossa vida será uma existência de contínua obediência, até os últimos anos de nossa vida.

Viveremos a vida de cristo e poderemos dizer "Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim e a vida que agora vivo, vivo na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entrou para me remir dos meus pecados". 
Um parágrafo do livro O Desejado de Todas as Nações sumaria a questão da obediência. Identifica a obediência genuína: fala-nos de como a obediência genuína pode ser conseguida: “Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível.” – DTN, pág. 668.

Tornemos a ler com atenção, usando uma sentença de cada vez: “Toda verdadeira obediência procede do coração.” Se isso for verdade, então toda obediência que não procede do coração não é obediência verdadeira, não é assim? Se temos que empenhar-nos duramente para obedecer, indo contra nossos desejos e inclinações, então seja o que for que consigamos produzir, é somente moralidade, nunca obediência.

”Deste procedia também a (obediência) de Cristo.” Cristo é o maior exemplo isolado de justificação pela fé. Ele veio a este mundo não só para morrer por nós, como também para mostrar-nos como viver. Apocalipse 3:21 nos faz a promessa: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no Meu trono.” Somos convidados a ser vencedores do mesmo modo que Cristo venceu.
“E se consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos.” Qual é nossa parte? Consentir. Qual é a parte dEle? Mudar nosso coração e mente, e mesmo nossos impulsos, até nos encontrarmos fazendo Sua vontade natural e espontaneamente.

Você gosta do som de obediência impulsiva? Seria uma boa notícia para você, quando, tendo que tomar uma decisão na vida, descobrir que o seu primeiro impulso estava em harmonia com a vontade de Deus? É viável!
”A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o Seu serviço.” Se o serviço de Deus fosse o seu maior deleite, você precisaria esforçar-se para obedecer? Seria a obediência uma tarefa penosa? Ou seria uma tarefa boa, deleitosa?
Agora entra o método, a explicação sobre como tudo isso pode ocorrer em nossa vida. “Quando conhecemos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência.”

Permita-me perguntar-lhe: se não está experimentando obediência contínua ainda, qual é o problema? Precisa tentar mais tenazmente? Precisa tomar mais resoluções? Desenvolver sua força de vontade? Ou precisa empenhar-se mais para conhecer a Deus como é seu privilégio fazê-lo?
Finalmente, “Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível.”

Você acha o pecado odioso? Ou por vezes acha o pecado atraente? Se acha o pecado atraente em lugar de detestável, o que está errado? Você não obteve ainda uma real apreciação do caráter de Cristo; precisa comungar com Deus.

Quando nos familiarizamos com Deus, conhecendo-O como é nosso privilégio fazê-lo, a obediência será natural, espontânea, e impulsiva! Ao colocarmos nosso esforço deliberado no sentido de comunhão com Ele, a obediência será o resultado inevitável.

Fonte: Justificação pela fé - Morris Vendem
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sábado, 31 de outubro de 2015

A obediência que é somente externa é uma falsa obediência.



A obediência que é somente externa é uma falsa obediência.
As crianças são conhecidas por colocarem para fora tudo quanto pensam, saudando um convidado para o jantar ao dizer: “Minha mãe disse que espera que você não fale sobre sua operação enquanto estamos comendo”, ou pergunta à tia Clara: “Por que os seus dentes são tão tortos?” Nós, mais velhos, encolhemo-nos e tentamos explicar a diferença entre usar tato e ser desonesto! Não é sempre uma distinção fácil.
Com freqüência, os adolescentes se queixam dos hipócritas na igreja. São rápidos em discernir um padrão duplo em seus professores e líderes. Às vezes, suas perguntas podem tornar-nos até mais embaraçados do que as francas observações de uma criança de cinco anos. Mas requerem respostas diretas, e desprezam o fingimento.
Uma expressão que recentemente ouvi de adolescentes foi: “Seja autêntico!” Foi empregada como um desafio à realidade, significando o mesmo que “Você não me pega com essa!”, ou “Você não está falando sério!”
O próprio Deus gosta da realidade! Quando Jesus aqui esteve, foi mais severo com os fariseus do que com qualquer outro tipo de pessoas. Algumas das declarações mais duras na Bíblia, são dirigidas aos hipócritas, como acontece em Apocalipse 3, onde Deus chega ao ponto de dizer que prefere o pecador declarado ao cristão fingido. Ele só não foi tão “polido” ao dizê-lo! “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio, ou quente! Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da Minha boca.” Versos 15 e 16.
“Vossa justiça própria causa náuseas ao Senhor Jesus Cristo.” – Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 963.
Deus insiste quanto à realidade! Ele deseja apenas a oração que procede do coração. Não quer só palavras. Ver O Maior Discurso de Cristo, pág. 86. Deseja somente as dádivas e ofertas que derivam do amor e disposição em dar. Não deseja coisa alguma que seja dada com pesar. Ver II Coríntios 9:7. Quer apenas o serviço de amor. A obediência que vem do coração.
A obediência exterior não é considerada por Deus.
“Há os que professam servir a Deus, ao mesmo tempo que confiam em seus próprios esforços para obedecer à Sua lei, formar um caráter reto e alcançar a salvação. Seu coração não é movido por uma intuição profunda do amor de Cristo, mas procuram cumprir os deveres da vida cristã como uma exigência de Deus a fim e alcançarem o Céu. Semelhante religião nada vale.” – Caminho a Cristo, pág. 43. (Grifo acrescentado).
“O homem que tenta observar os mandamentos de Deus por um senso de obrigação apenas – porque é requerido que assim faça – jamais sentirá o prazer da obediência. Não obedece. Quando, por contrariarem a inclinação humana, os reclamos de Deus são considerados um fardo, podemos saber que a vida não é uma vida cristã. A verdadeira obediência é a expressão de um princípio interior.” – Parábolas de Jesus, pág. 97. (Grifos supridos.)
Aqui deparamos com outro argumento convincente para a obediência ”natural”. Deus não considera as ”boas ações” como obediência, a menos que procedam do coração. Portanto, qualquer moralidade que possamos apresentar sem Ele, todo empenho forçado de nossa parte para fazer o que Deus nos pediu que fizéssemos, sequer conta como obediência.
Deus só reconhece a realidade! Se nossa obediência não vem do interior, não é obediência nenhuma. É isso que Jesus disse em S. Mateus 5, quando nos lembra que o ódio é a base do assassínio, e os pensamentos imorais a base do adultério. Não basta refrear-nos das más ações. O desejo pelo mal, acariciado no coração, é pecado.
Deus nos promete realidade! Ele tem mais para nos oferecer do que toda uma vida de forçar-nos a nós mesmos a fazer o que detestamos e ranger os dentes para deixar de fazer o que realmente apreciamos. Quando Ele vive Sua vida em nós, obedecemos, porque a obediência está em harmonia com nossos próprios desejos. Este é o único tipo de obediência genuína que existe.

Fonte: Justificação pela Fé.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Aquele que depende de Deus para ter o poder, não precisa tentar obedecer a duras penas. Ele teria que esforçar-se para não fazê-lo.




Aquele que depende de Deus para ter o poder, não precisa tentar obedecer a duras penas. Ele teria que esforçar-se para não fazê-lo.
Meu irmão e eu éramos companheiros de quarto na faculdade. Isto surpreendeu nossos pais, porque meu irmão e eu tínhamos brigado tanto quando éramos mais novos, que nossos pais às vezes se indagavam se viveríamos o suficiente para tomar-nos adultos – quanto mais para sermos bons amigos! Mas o milagre finalmente aconteceu, e compartilhamos o mesmo quarto por nossa própria decisão.
Um sábado à noite, meu irmão estava inquieto. Estávamos em meio a um inverno – o tipo terrível de inverno que ocorre no sul da Califórnia – cerração! Era uma noite ideal para ficar abrigado, estender os pés sobre a escrivaninha e relaxar com um bom livro.
Mas meu irmão decidira fazer uma caminhada. Na verdade, ele decidira ir até Glendale, a mais de 120 km de distância!
Aquela não era uma decisão racional! Sob circunstâncias normais, a coisa mais caridosa a fazer seria amarrá-lo em algum lugar até que a sanidade mental dele retornasse. Mas meu irmão tinha uma noiva em Glendale. Ele estava apaixonado. E eu sabia sobre sua insanidade! Assim, não só não tentei detê-lo, mas até cheguei ao ponto de considerar suas ações justificáveis!
Temos observado até este ponto nesta seção, que a obediência é um dom. Vimos como a verdadeira obediência parte de dentro para fora, não de fora para dentro. Temos entendido que a genuína obediência é natural e espontânea.
Agora avançaremos um passo além: Se estiver experimentando genuína obediência, teria que esforçar-se para não obedecer, mais do que para obedecer.
Se tiver dificuldades em aceitar esta premissa, lembre-se de meu irmão caminhando para Glendale! Ele era motivado pela força mais poderosa no mundo, a força do amor. A despeito das circunstâncias, a despeito dos obstáculos, a despeito da distância, ter-lhe-ia sido muito mais difícil permanecer em seu dormitório do que caminhar cento e vinte quilômetros. Caminhar para Glendale era fácil, em comparação com ficar sentado com os pés sobre a escrivaninha, lendo um bom livro. Caminhar com a mochila às costas era fácil, em comparação com ficar sob um abrigo. Ir para Glendale era-lhe a coisa natural e espontânea a fazer.
Às vezes as pessoas temem que, quando falamos sobre obediência natural e espontânea, estejamos falando sobre obediência sem esforço. Existe esforço na obediência a Deus? Certamente que sim! Houve esforço envolvido na caminhada do meu irmão até Glendale? Logicamente! Mas a questão crucial é: Onde jaz o esforço maior?
Se lhe é mais difícil obedecer a Deus do que seguir seus próprios impulsos, então você não está ainda experimentando a obediência natural. Se lhe for mais difícil desobedecer, porque seu próprio impulso é obedecer a Deus, então pode saber que Deus está operando em você o querer e o executar segundo o Seu beneplácito.
No Salmo 40:8 Davi descreveu a obediência natural, quando disse: ”Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei.”
“Olhando para Cristo adquirimos visão mais brilhante e distinta de Deus, e pela contemplação somos transformados. A benignidade e o amor para com nossos semelhantes tornam-se-nos um instinto natural.” – Parábolas de Jesus, pág. 355.
Se é seu instinto natural obedecer, se a lei de Deus está dentro de seu coração e você acha deleite em fazer a Sua vontade, então você teria que tentar mais duramente desobedecer do que obedecer.
Isso não significa que a obediência seja sempre fácil. Nem sempre é fácil seguir seus instintos naturais! Tome o exemplo de uma mãe cuidando de seu filho. Seus instintos naturais a levam a colocar as necessidades da criança acima de suas próprias necessidades. Seus instintos naturais a levarão a trocar as fraldas do bebê, mesmo que, por experiência própria, eu possa assegurar que trocar fraldas nem sempre é uma tarefa agradável! Seus instintos naturais a farão levantar-se durante a noite para alimentar seu bebê e cuidar dele quando estaria muito mais confortável na cama. Cuidar de um bebê seria sempre fácil? Não, mas é a coisa natural para uma mãe ou pai que ama.
Para aquele que é controlado por Deus, a obediência pode não ser sempre fácil. Mas é sempre mais fácil!
Fonte: Justificação pela Fé - Morris Vendem
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A genuína obediência é natural e espontânea. Ela vem apenas mediante o relacionamento de fé com Cristo.



A genuína obediência é natural e espontânea. Ela vem apenas mediante o relacionamento de fé com Cristo.
Já ouviu falar de uma “contradição de palavras”? Especialistas no idioma têm um termo interessante para isso, mas o que estão ressaltando é o emprego de duas palavras juntas que se contradizem. Um exemplo disso seria “bondade cruel”, ou “bravo covarde”. Às vezes escritores ou oradores podem utilizar tais antíteses para tentar descrever duas emoções ou acontecimentos conflitantes.
Que tal “obediência natural”? Isso lhe soa como uma contradição em palavras? Quando pensa em obediência, pensa em termos de trabalho duro, esforço e luta? E possível que a obediência seja natural?
Uma razão por que a obediência não seria natural é se ela fosse somente exterior, e não interior. Se você deseja fazer algo, mas forçosamente faz outra coisa, então a obediência não será espontânea.
Quanto de nossa assim chamada obediência nos tem forçado a fazer algo que não desejamos? Fazemo-lo enquanto crianças. Nossos pais nos dizem para limpar o quarto, tomar um banho, ou comer espinafre. Mas nós gostamos do quarto do jeito que está. Estamos no estágio de ter alergia por água. Detestamos espinafre. E assim resmungamos e nos queixamos, mas finalmente, de má vontade fazemos o que somos forçados a fazer. E chegamos a imaginar ser isso obediência.
Pode representar extraordinária boa nova descobrir que Deus tem um plano melhor para a obediência do que isso.
Atos dos Apóstolos, págs. 482 e 483 o descreve: “Não podemos pôr por nós mesmos nossos propósitos, desejos e inclinações em harmonia com a vontade divina; mas se estamos dispostos, o Salvador fará isso por nós, ‘destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo’. II Cor. 10:5.”
Se os seus pensamentos e desejos são para o direito, então a coisa natural e espontânea não deveria ser prosseguir praticando ações corretas?
Deus prometeu algumas mudanças emocionantes em nossa forma de pensar, o que resultará em genuína obediência em vez de conformidade exterior. Ele prometeu trazer nossos sentimentos, pensamentos e propósitos em harmonia com Sua vontade. VerCaminho a Cristo, pág. 61. Ele prometeu mudar os gostos e inclinações até que sejam puros e santos. Ver Obreiros Evangélicos, pág. 127. Prometeu que ao olharmos para Jesus, contemplá-Lo, seremos mudados até que a bondade se torne nosso instinto natural. VerParábolas de Jesus, pág. 355. Promete dar-nos, novamente, novos propósitos, e novos motivos. Ver Mensagens aos Jovens, pág. 72.
Pense agora sobre isto por um instante. Se os seus sentimentos, pensamentos, propósitos, gostos, inclinações, desejos, motivos e instintos estiverem em harmonia com a vontade e a mente de Deus, então o que ocorrerá com suas ações? Terá você que esforçar-se duramente para obedecer ou encontrará obediência natural e espontânea?
Observe estes parágrafos: “Se tivermos o amor de Cristo em nossa alma, será consequência natural termos todas as demais graças – alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” – Minha Consagração Hoje, pág. 50.
“Os filhos de Deus nunca se esquecem de fazer o bem… As boas obras são espontâneas para eles, pois Deus lhes transformou a natureza por Sua graça.” – Minha Consagração Hoje, pág. 193.
Descrever a obediência como “natural” e “espontânea” não é uma contradição de palavras. É boas novas! O plano de Deus para você é transformá-lo de dentro para fora, de modo que o obedecer-Lhe trar-lhe-á o maior deleite, porque é exatamente o que sente que deve fazer.

Fonte: Justificação pela Fé - Morris Vendem
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A verdadeira obediência vem de dentro para fora, não de fora para dentro.




A verdadeira obediência vem de dentro para fora, não de fora para dentro.
Quando meu irmão e eu éramos pequenos, nossa mãe confeccionou-nos chapéus de cozinheiros e aventais, e designou-nos tarefas para ajudá-la na cozinha. Um de nossos trabalhos era lavar os pratos, e o fazíamos por turnos. Uma vez meu irmão lavava e eu enxugava; outra vez eu lavava e ele enxugava.
Aqueles pratos estavam excepcionalmente limpos ao tempo em que terminávamos o trabalho, porque nada causava maior alegria ao coração de quem enxugava do que ser capaz de devolver um prato para ser lavado outra vez! Meu irmão me entregava um prato de volta e eu dizia: “Este prato está limpo!” Ele então apontava para alguma mancha insignificante que passara despercebida, e dizia: “Você chama isso de limpo?” E lá ia o prato para a água de sabão outra vez.
Uma coisa eu aprendi, durante o aprendizado na cozinha: Se você faz com que o interior esteja limpo, o exterior também deve estar limpo.
Jesus, certa feita, empregou a mesma analogia para repreender os fariseus. Ele disse: ”Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo.” S. Mat. 23:25 e 26.
Quando Deus atua no problema do pecado, Ele vai ao cerne da questão – o coração da pessoa! Esta é uma das principais premissas da justificação pela fé. Deus não é dos que põem bandagem sobre o câncer. Ele sabe que quando o coração está certo, tudo o mais se ajustará no lugar.
Nós, seres humanos, impressionamo-nos com a obediência exterior, porque o exterior é tudo quanto podemos ver. Mas Deus olha para o coração, e nenhuma quantidade de polimento externo pode ocultar o pecado que jaz no coração. Portanto, somente a limpeza do coração tem qualquer valor em sua perspectiva.
Um parágrafo clássico sobre este assunto, escrito para nossa igreja algum tempo atrás, aparece, por incrível que pareça, no livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar: “O plano de iniciar pelo exterior e procurar operar interiormente, tem sempre falhado e falhará sempre. O plano de Deus para vós é começar na própria sede de todas as dificuldades – o coração – e então do coração hão de jorrar os princípios da justiça; a reforma será tanto externa como interna.” – Pág. 35.
Há uma filosofia no mundo contemporâneo, que você encontra por toda parte. Alega que a maneira de mudar é disfarçar pelo lado de fora por certo período de tempo, e que se continuar mantendo o disfarce por tempo suficiente, a mudança finalmente será interiorizada. Por exemplo, suponhamos que você deteste o seu vizinho. Bem, se você apenas agir de um modo amorável, mais cedo ou mais tarde começará a amá-lo. O mesmo se daria com um casamento em crise: é só como se estivesse novamente apaixonado, e em breve tudo será superado. Se estiver com um problema de peso, apenas aja como se fosse magro, e logo será magro. Se estiver tendo problemas financeiros, apenas aja como um milionário, e quando menos esperar, estará rico!
O pensamento positivo tem estado em voga por muito tempo. Há somente um problema com isso – não funciona! Lúcifer foi o primeiro a tenta-lo; ele dizia para si mesmo: “Serei semelhante ao Altíssimo.” E tentou agir como Deus, mas acabou comportando-se como o diabo! Contudo, quantos cristãos não têm tentado o método dele, esperando agir como Deus, agir como Jesus, comportar-se de maneira amorável. É um beco sem saída.
Por outro lado, se permitir que Deus opere um milagre em seu coração e o transforme no interior, o exterior inevitavelmente refletirá a transformação interior. A mudança interior está disponível. Ela vem mediante o contemplá-Lo e permitir que o Seu Espírito transforme o coração.
Fonte: Justificação pela Fé - Morris Vendem
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Quem se desencoraja com seu relacionamento com Cristo por causa de comportamento é legalista.




Quem quer que se desencoraja com seu relacionamento por causa de comportamento é legalista.
O que é um legalista? Bem, segundo a definição popular, legalista é qualquer pessoa que espera ganhar o Céu pela observância da lei. O pagão ou o ateu, não seriam legalistas, porque sequer buscam a salvação. Mas quem quer que tenha a mínima esperança de salvação e baseia essa esperança em suas boas obras ou sua própria obediência ou seu merecimento próprio por qualquer meio, é legalista.
A verdade básica da salvação pela fé somente em Jesus Cristo é que nada podemos fazer para obter ou merecer nossa salvação. Somente podemos aceitá-la como uma dádiva. E a aceitamos indo à presença do Doador. Falamos sobre o fato de que o dom da salvação tem de ser aceito dia após dia, e não apenas uma vez por todas no início da vida cristã.
Contudo, ouvimos seguidamente: ”Tenho tentado manter uma vida devocional, e isso não funciona para mim.”
Pergunto: “O que você quer dizer? Não foi capaz de relacionar-se melhor com Jesus ao passar tempo estudando-Lhe a vida? Achou que passar tempo com a Palavra de Deus e em oração não o conduziram à comunhão com Deus? Achou que o esforço envolvido em separar aquela hora de meditação com Ele dia após dia não valeu a pena? O que não funcionou?”
Quase inevitavelmente, a resposta é: “Descobri que ainda tenho que lutar com a tentação. Ainda cometi alguns dos mesmos erros que cometia antes. Tentei um relacionamento com Deus, e não funcionou.”
Jesus disse: “O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra, depois dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. ” S. Marcos 4:26-28.
Não esperamos plantar um jardim, criar filhos, obter uma educação, ter êxito num novo empreendimento comercial, aprender a tocar um instrumento musical, construir um edifício, da noite para o dia. Mas quantos de nós esperam tornar-se cristãos instantaneamente! Quantos estão dispostos a esperar pelo desenvolvimento do fruto do Espírito em sua vida?
Parábolas de Jesus, pág. 61, nos diz: ” ‘Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.’ S. Tia. 5:7. Assim deve o cristão aguardar com paciência a frutificação da Palavra de Deus em sua vida. Muitas vezes Deus nos atende as orações, quando Lhe pedimos as graças do Espírito, levando-nos a circunstâncias que desenvolvem estes frutos; mas não compreendemos Seu propósito, assombramo-nos e desanimamos. Mas ninguém pode desenvolver estas graças, a não ser pelo processo de crescimento e frutificação. Nossa parte é receber a Palavra de Deus e conservá-la, rendendo-nos inteiramente à sua direção, e será realizado em nós seu propósito.”
O relacionamento não se baseia em comportamento. E se é nosso comportamento que nos leva a tornar-nos desanimados com o nosso relacionamento, então sabemos que temos estado de certo modo contando com nosso comportamento para a aceitação por Deus. Quem quer que espere ser aceito e salvo por suas próprias obras, de qualquer maneira, é legalista.
Qualquer vitória sobre o pecado, ou poder para obediência, ou vitória sobre a tentação, jamais procederá de dentro de nós. Se esperamos obedecer, algum dia, precisamos ir a Jesus para obter Sua justiça e continuar indo a Ele. A única coisa que jamais deveria fazer, se se sentir um cristão derrotado, é interromper o relacionamento; pois só através de Cristo você pode esperar ter êxito na vida cristã.
Caminho a Cristo, pág. 64, deveria estar escrito nas páginas em branco de toda Bíblia: “Muitas vezes, teremos de prostrar-nos e chorar aos pés de Jesus, por causa de nossas faltas e erros; mas não nos devemos desanimar. Mesmo quando somos vencidos pelo inimigo, não somos repelidos, nem abandonados ou rejeitados por Deus. Não; Cristo está à destra de Deus, fazendo intercessão por nós. Diz o amado João: ‘Estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.’ I João 2:1.”
É possível a vitória e a superação pessoal? Sim, o poder de Deus está disponível. Que sucede se pecarmos? Temos a oferta do perdão e da restauração.
Podemos tornar-nos desanimados com nosso comportamento por causa de nosso comportamento! Mas se estamos olhando para Jesus em busca de salvação, perdão e poder para obedecer, jamais deveríamos desanimar-nos com nosso relacionamento devido a nosso comportamento. Sua promessa é segura. Se permanecermos com Ele, Ele completará Sua obra em nossa vida.
Fonte: Justificação pela Fé
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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Seu paladar pode mudar?


Olá, vamos falar um pouco das papilas gustativas, responsáveis por sentirmos o gosto dos alimentos.
Será que é possível mudar o paladar? Ou vamos sempre gostar dos mesmos alimentos, principalmente dos que fazem mal?
É o que vamos ver!
Quando nascemos, somos privilegiados de vir ao mundo sem nenhum vício, apego, maus costumes etc…
Assim também acontece com nossas papilas gustativas, pois quando bebês, não sabemos o que é doce, amargo, ou azedo até sermos tendenciosos a certos alimentos por costumes e dos nossos pais, tradições, culturas que acabam influenciando e podem determinar nosso tipo de alimentação na fase adulta e até pro resto da vida.
As papilas são elevações que cobrem a camada dorsal da língua chamadas de epitélio oral e nasal, e é através delas que podemos sentir o gosto dos alimentos e discernir os cinco principais gostos da alimentação: doce, amargo, azedo, salgado e umani. Quando mastigamos, partículas do alimento se desprendem e dissolvem na saliva, ao atravessar os poros das papilas, ativa as células receptoras fazendo com que o estimulo gustativo seja enviado para o cérebro através de nervos cranianos ligados à língua.
Desta forma conseguimos identificar o gosto do que estamos comendo. No entanto, não confunda gosto com sabor porque são diferentes um do outro, pois o sabor de um alimento resulta da combinação entre os cinco gostos com estímulos olfatórios captados nas cavidades nasais, por isso, para que se tenha uma impressão mais precisa do sabor, é preciso estar com as narinas desobstruídas, isso explica porque as pessoas não sentem o sabor da comida quando estão com o nariz entupido.
Mas ao contrário do que muitos pensam é possível mudar o nosso paladar, uma vez que as papilas se desgastam naturalmente num período de dez dias, com isso as papilas são renovadas, sendo assim, ao nos atentar a isso, com muita força de vontade e determinação, é possível renovar, ter novas percepções de sabores e reeducar a alimentação, eliminando através do conhecimento tudo o que for maléfico ao corpo, e passar a incluir na alimentação alimentos mais saudáveis e benéficos para o meu corpo e consequentemente para saúde.
Existem quatro tipos de papilas na nossa língua, e os nomes são característicos ao seu formato são elas: filiformes, fungiformes, foliáceas e circunvaladas.
Filiformes, são as mais numerosas, possuem aspecto estreito assemelhando-se a um filamento cônico, e não apresentam botões gustativos, o que as torna incapazes de captar gostos por serem queratinizadas elas são mais resistentes e rígidas, o que lhe da certa aspereza e isso facilita o processo mastigatório.
Em felinos essas papilas são ainda mais numerosas, compridas e rígidas, estes animais utilizam a língua para raspar nacos de carne de carcaças ou fazer higiene dos pelos corporais.
As papilas fungiformes possuem um aspecto de cogumelo, com a base estreita e o ápice dilatado, ao contrário das filiformes possuem botões gustativos  capazes de reconhecer os cinco gostos e estão conectadas ao nervo facial, o sétimo nervo craniano.
As papilas foliáceas são pouco numerosas em humanos e ausentes em outras espécies podem ser encontradas na borda lateral da língua, também possuem botões gustativos e podem captar gostos através do nervo facial e glossofaríngeo.
As papilas circunvaladas por sua vez, estão distribuídas na parte posterior da língua, formando uma fileira com 7 a 14 unidades.
Tem o formato de cúpula achatada, com uns dois milímetros de diâmetro e são capazes de captar os estímulos palatáveis durante a deglutição e o nervo que transmite seus estímulos é o glossofaríngeo.
No início do século vinte, o pesquisador alemão D.P. Haning realizou um estudo onde pode mapear áreas da língua com maior sensibilidade a cada gosto. Foi a partir desse trabalho que se popularizou o chamado mapa lingual, que mostra exatamente onde podemos sentir o doce ou o azedo.
Porém, estudos recentes comprovam que as papilas gustativas são capazes de detectar todos os gostos, e apesar de existir uma predominância para um ou outro, podemos sentir todos eles em qualquer ponto da língua onde haja papilas gustativas. Portanto, não leve muito a sério esse mapa quando for saborear alguma iguaria, mastigue-a lentamente não se esquecendo de aproveitar o aroma para se ter uma boa experiência gastronômica.
Deus na sua infinita misericórdia até nas nossas opções alimentares onde sentimos prazer, nos dá constantemente oportunidades de adequarmos nosso paladar de forma a agradar-Lhe e alinharmos nosso paladar com uma alimentação mais saudável, por isso não percamos essas oportunidades, pois a saúde, o corpo, a mente e o espírito no que diz respeito ao aspecto físico mental e espiritual de nossas vidas agradecem.
Que você permita sempre que o Espírito lhe conduza a tomar decisões cada vez mais saudáveis porque Deus deseja que você tenha saúde
(3 João 1:2), esse é o meu desejo pra você!
Um forte abraço, Deus abençoe e até a próxima!
Assinatura_Alex
- See more at: http://www.tudoparavegetarianos.com.br/colunas/alex/seu-paladar-pode-mudar/#sthash.1jbLFZm3.dpuf



Olá, vamos falar um pouco das papilas gustativas, responsáveis por sentirmos o gosto dos alimentos.

Será que é possível mudar o paladar? Ou vamos sempre gostar dos mesmos alimentos, principalmente dos que fazem mal?

É o que vamos ver!

Quando nascemos, somos privilegiados de vir ao mundo sem nenhum vício, apego, maus costumes etc…

Assim também acontece com nossas papilas gustativas, pois quando bebês, não sabemos o que é doce, amargo, ou azedo até sermos tendenciosos a certos alimentos por costumes e dos nossos pais, tradições, culturas que acabam influenciando e podem determinar nosso tipo de alimentação na fase adulta e até pro resto da vida.

As papilas são elevações que cobrem a camada dorsal da língua chamadas de epitélio oral e nasal, e é através delas que podemos sentir o gosto dos alimentos e discernir os cinco principais gostos da alimentação: doce, amargo, azedo, salgado e umani. Quando mastigamos, partículas do alimento se desprendem e dissolvem na saliva, ao atravessar os poros das papilas, ativa as células receptoras fazendo com que o estimulo gustativo seja enviado para o cérebro através de nervos cranianos ligados à língua.

Desta forma conseguimos identificar o gosto do que estamos comendo. No entanto, não confunda gosto com sabor porque são diferentes um do outro, pois o sabor de um alimento resulta da combinação entre os cinco gostos com estímulos olfatórios captados nas cavidades nasais, por isso, para que se tenha uma impressão mais precisa do sabor, é preciso estar com as narinas desobstruídas, isso explica porque as pessoas não sentem o sabor da comida quando estão com o nariz entupido.

Mas ao contrário do que muitos pensam é possível mudar o nosso paladar, uma vez que as papilas se desgastam naturalmente num período de dez dias, com isso as papilas são renovadas, sendo assim, ao nos atentar a isso, com muita força de vontade e determinação, é possível renovar, ter novas percepções de sabores e reeducar a alimentação, eliminando através do conhecimento tudo o que for maléfico ao corpo, e passar a incluir na alimentação alimentos mais saudáveis e benéficos para o meu corpo e consequentemente para saúde.

Existem quatro tipos de papilas na nossa língua, e os nomes são característicos ao seu formato são elas: filiformes, fungiformes, foliáceas e circunvaladas.

Filiformes, são as mais numerosas, possuem aspecto estreito assemelhando-se a um filamento cônico, e não apresentam botões gustativos, o que as torna incapazes de captar gostos por serem queratinizadas elas são mais resistentes e rígidas, o que lhe da certa aspereza e isso facilita o processo mastigatório.

Em felinos essas papilas são ainda mais numerosas, compridas e rígidas, estes animais utilizam a língua para raspar nacos de carne de carcaças ou fazer higiene dos pelos corporais.

As papilas fungiformes possuem um aspecto de cogumelo, com a base estreita e o ápice dilatado, ao contrário das filiformes possuem botões gustativos  capazes de reconhecer os cinco gostos e estão conectadas ao nervo facial, o sétimo nervo craniano.

As papilas foliáceas são pouco numerosas em humanos e ausentes em outras espécies podem ser encontradas na borda lateral da língua, também possuem botões gustativos e podem captar gostos através do nervo facial e glossofaríngeo.

As papilas circunvaladas por sua vez, estão distribuídas na parte posterior da língua, formando uma fileira com 7 a 14 unidades.

Tem o formato de cúpula achatada, com uns dois milímetros de diâmetro e são capazes de captar os estímulos palatáveis durante a deglutição e o nervo que transmite seus estímulos é o glossofaríngeo.

No início do século vinte, o pesquisador alemão D.P. Haning realizou um estudo onde pode mapear áreas da língua com maior sensibilidade a cada gosto. Foi a partir desse trabalho que se popularizou o chamado mapa lingual, que mostra exatamente onde podemos sentir o doce ou o azedo.

Porém, estudos recentes comprovam que as papilas gustativas são capazes de detectar todos os gostos, e apesar de existir uma predominância para um ou outro, podemos sentir todos eles em qualquer ponto da língua onde haja papilas gustativas. Portanto, não leve muito a sério esse mapa quando for saborear alguma iguaria, mastigue-a lentamente não se esquecendo de aproveitar o aroma para se ter uma boa experiência gastronômica.

Deus na sua infinita misericórdia até nas nossas opções alimentares onde sentimos prazer, nos dá constantemente oportunidades de adequarmos nosso paladar de forma a agradar-Lhe e alinharmos nosso paladar com uma alimentação mais saudável, por isso não percamos essas oportunidades, pois a saúde, o corpo, a mente e o espírito no que diz respeito ao aspecto físico mental e espiritual de nossas vidas agradecem.

Que você permita sempre que o Espírito lhe conduza a tomar decisões cada vez mais saudáveis porque Deus deseja que você tenha saúde

(3 João 1:2), esse é o meu desejo pra você!


Por: Alex Cândido - Professor na IASD de Campinas.
Fonte: www.tudoparavegetarianos.com.br
Olá, vamos falar um pouco das papilas gustativas, responsáveis por sentirmos o gosto dos alimentos.
Será que é possível mudar o paladar? Ou vamos sempre gostar dos mesmos alimentos, principalmente dos que fazem mal?
É o que vamos ver!
Quando nascemos, somos privilegiados de vir ao mundo sem nenhum vício, apego, maus costumes etc…
Assim também acontece com nossas papilas gustativas, pois quando bebês, não sabemos o que é doce, amargo, ou azedo até sermos tendenciosos a certos alimentos por costumes e dos nossos pais, tradições, culturas que acabam influenciando e podem determinar nosso tipo de alimentação na fase adulta e até pro resto da vida.
As papilas são elevações que cobrem a camada dorsal da língua chamadas de epitélio oral e nasal, e é através delas que podemos sentir o gosto dos alimentos e discernir os cinco principais gostos da alimentação: doce, amargo, azedo, salgado e umani. Quando mastigamos, partículas do alimento se desprendem e dissolvem na saliva, ao atravessar os poros das papilas, ativa as células receptoras fazendo com que o estimulo gustativo seja enviado para o cérebro através de nervos cranianos ligados à língua.
Desta forma conseguimos identificar o gosto do que estamos comendo. No entanto, não confunda gosto com sabor porque são diferentes um do outro, pois o sabor de um alimento resulta da combinação entre os cinco gostos com estímulos olfatórios captados nas cavidades nasais, por isso, para que se tenha uma impressão mais precisa do sabor, é preciso estar com as narinas desobstruídas, isso explica porque as pessoas não sentem o sabor da comida quando estão com o nariz entupido.
Mas ao contrário do que muitos pensam é possível mudar o nosso paladar, uma vez que as papilas se desgastam naturalmente num período de dez dias, com isso as papilas são renovadas, sendo assim, ao nos atentar a isso, com muita força de vontade e determinação, é possível renovar, ter novas percepções de sabores e reeducar a alimentação, eliminando através do conhecimento tudo o que for maléfico ao corpo, e passar a incluir na alimentação alimentos mais saudáveis e benéficos para o meu corpo e consequentemente para saúde.
Existem quatro tipos de papilas na nossa língua, e os nomes são característicos ao seu formato são elas: filiformes, fungiformes, foliáceas e circunvaladas.
Filiformes, são as mais numerosas, possuem aspecto estreito assemelhando-se a um filamento cônico, e não apresentam botões gustativos, o que as torna incapazes de captar gostos por serem queratinizadas elas são mais resistentes e rígidas, o que lhe da certa aspereza e isso facilita o processo mastigatório.
Em felinos essas papilas são ainda mais numerosas, compridas e rígidas, estes animais utilizam a língua para raspar nacos de carne de carcaças ou fazer higiene dos pelos corporais.
As papilas fungiformes possuem um aspecto de cogumelo, com a base estreita e o ápice dilatado, ao contrário das filiformes possuem botões gustativos  capazes de reconhecer os cinco gostos e estão conectadas ao nervo facial, o sétimo nervo craniano.
As papilas foliáceas são pouco numerosas em humanos e ausentes em outras espécies podem ser encontradas na borda lateral da língua, também possuem botões gustativos e podem captar gostos através do nervo facial e glossofaríngeo.
As papilas circunvaladas por sua vez, estão distribuídas na parte posterior da língua, formando uma fileira com 7 a 14 unidades.
Tem o formato de cúpula achatada, com uns dois milímetros de diâmetro e são capazes de captar os estímulos palatáveis durante a deglutição e o nervo que transmite seus estímulos é o glossofaríngeo.
No início do século vinte, o pesquisador alemão D.P. Haning realizou um estudo onde pode mapear áreas da língua com maior sensibilidade a cada gosto. Foi a partir desse trabalho que se popularizou o chamado mapa lingual, que mostra exatamente onde podemos sentir o doce ou o azedo.
Porém, estudos recentes comprovam que as papilas gustativas são capazes de detectar todos os gostos, e apesar de existir uma predominância para um ou outro, podemos sentir todos eles em qualquer ponto da língua onde haja papilas gustativas. Portanto, não leve muito a sério esse mapa quando for saborear alguma iguaria, mastigue-a lentamente não se esquecendo de aproveitar o aroma para se ter uma boa experiência gastronômica.
Deus na sua infinita misericórdia até nas nossas opções alimentares onde sentimos prazer, nos dá constantemente oportunidades de adequarmos nosso paladar de forma a agradar-Lhe e alinharmos nosso paladar com uma alimentação mais saudável, por isso não percamos essas oportunidades, pois a saúde, o corpo, a mente e o espírito no que diz respeito ao aspecto físico mental e espiritual de nossas vidas agradecem.
Que você permita sempre que o Espírito lhe conduza a tomar decisões cada vez mais saudáveis porque Deus deseja que você tenha saúde
(3 João 1:2), esse é o meu desejo pra você!
Um forte abraço, Deus abençoe e até a próxima!
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Olá, vamos falar um pouco das papilas gustativas, responsáveis por sentirmos o gosto dos alimentos.
Será que é possível mudar o paladar? Ou vamos sempre gostar dos mesmos alimentos, principalmente dos que fazem mal?
É o que vamos ver!
Quando nascemos, somos privilegiados de vir ao mundo sem nenhum vício, apego, maus costumes etc…
Assim também acontece com nossas papilas gustativas, pois quando bebês, não sabemos o que é doce, amargo, ou azedo até sermos tendenciosos a certos alimentos por costumes e dos nossos pais, tradições, culturas que acabam influenciando e podem determinar nosso tipo de alimentação na fase adulta e até pro resto da vida.
As papilas são elevações que cobrem a camada dorsal da língua chamadas de epitélio oral e nasal, e é através delas que podemos sentir o gosto dos alimentos e discernir os cinco principais gostos da alimentação: doce, amargo, azedo, salgado e umani. Quando mastigamos, partículas do alimento se desprendem e dissolvem na saliva, ao atravessar os poros das papilas, ativa as células receptoras fazendo com que o estimulo gustativo seja enviado para o cérebro através de nervos cranianos ligados à língua.
Desta forma conseguimos identificar o gosto do que estamos comendo. No entanto, não confunda gosto com sabor porque são diferentes um do outro, pois o sabor de um alimento resulta da combinação entre os cinco gostos com estímulos olfatórios captados nas cavidades nasais, por isso, para que se tenha uma impressão mais precisa do sabor, é preciso estar com as narinas desobstruídas, isso explica porque as pessoas não sentem o sabor da comida quando estão com o nariz entupido.
Mas ao contrário do que muitos pensam é possível mudar o nosso paladar, uma vez que as papilas se desgastam naturalmente num período de dez dias, com isso as papilas são renovadas, sendo assim, ao nos atentar a isso, com muita força de vontade e determinação, é possível renovar, ter novas percepções de sabores e reeducar a alimentação, eliminando através do conhecimento tudo o que for maléfico ao corpo, e passar a incluir na alimentação alimentos mais saudáveis e benéficos para o meu corpo e consequentemente para saúde.
Existem quatro tipos de papilas na nossa língua, e os nomes são característicos ao seu formato são elas: filiformes, fungiformes, foliáceas e circunvaladas.
Filiformes, são as mais numerosas, possuem aspecto estreito assemelhando-se a um filamento cônico, e não apresentam botões gustativos, o que as torna incapazes de captar gostos por serem queratinizadas elas são mais resistentes e rígidas, o que lhe da certa aspereza e isso facilita o processo mastigatório.
Em felinos essas papilas são ainda mais numerosas, compridas e rígidas, estes animais utilizam a língua para raspar nacos de carne de carcaças ou fazer higiene dos pelos corporais.
As papilas fungiformes possuem um aspecto de cogumelo, com a base estreita e o ápice dilatado, ao contrário das filiformes possuem botões gustativos  capazes de reconhecer os cinco gostos e estão conectadas ao nervo facial, o sétimo nervo craniano.
As papilas foliáceas são pouco numerosas em humanos e ausentes em outras espécies podem ser encontradas na borda lateral da língua, também possuem botões gustativos e podem captar gostos através do nervo facial e glossofaríngeo.
As papilas circunvaladas por sua vez, estão distribuídas na parte posterior da língua, formando uma fileira com 7 a 14 unidades.
Tem o formato de cúpula achatada, com uns dois milímetros de diâmetro e são capazes de captar os estímulos palatáveis durante a deglutição e o nervo que transmite seus estímulos é o glossofaríngeo.
No início do século vinte, o pesquisador alemão D.P. Haning realizou um estudo onde pode mapear áreas da língua com maior sensibilidade a cada gosto. Foi a partir desse trabalho que se popularizou o chamado mapa lingual, que mostra exatamente onde podemos sentir o doce ou o azedo.
Porém, estudos recentes comprovam que as papilas gustativas são capazes de detectar todos os gostos, e apesar de existir uma predominância para um ou outro, podemos sentir todos eles em qualquer ponto da língua onde haja papilas gustativas. Portanto, não leve muito a sério esse mapa quando for saborear alguma iguaria, mastigue-a lentamente não se esquecendo de aproveitar o aroma para se ter uma boa experiência gastronômica.
Deus na sua infinita misericórdia até nas nossas opções alimentares onde sentimos prazer, nos dá constantemente oportunidades de adequarmos nosso paladar de forma a agradar-Lhe e alinharmos nosso paladar com uma alimentação mais saudável, por isso não percamos essas oportunidades, pois a saúde, o corpo, a mente e o espírito no que diz respeito ao aspecto físico mental e espiritual de nossas vidas agradecem.
Que você permita sempre que o Espírito lhe conduza a tomar decisões cada vez mais saudáveis porque Deus deseja que você tenha saúde
(3 João 1:2), esse é o meu desejo pra você!
Um forte abraço, Deus abençoe e até a próxima!
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Regras de Interpretação da Bíblia (Guilherme Miller)


REGRA 1. Cada palavra precisa exercer sua devida influência sobre o assunto apresentado na Bíblia. PROVA: Mateus 5:18.
REGRA 2. Toda a Escritura é necessária e pode ser entendida mediante estudo diligente e aplicado. PROVAS: 2 Timóteo 3:15-17.
REGRA 3. Nada do que é revelado na Escritura pode ser e nem será escondido daquele que pede com fé, em nada duvidando. PROVAS: Deuteronômio 29:29; Mateus 10:26, 27; 1 Coríntios 2:10; Filipenses 3:15; Isaías 45:11; Mateus 21:22; João 14:13, 14; João 14:13, 14; Tiago 1:5, 6; 1 João 5:13, 14, 15.
REGRA 4. Para conhecer as doutrinas, ajunte todos os textos acerca do tema que você deseja estudar; então, deixe que cada palavra exerça sua devida influência; e se você puder formar sua teoria sem haver uma contradição, você não pode estar no erro. PROVAS: Isaías 28:7-29; 35:8; Provérbios 19:27; Lucas 24:27, 44, 45; Romanos 16:26; Tiago 5:19; 2 Pedro 1:19, 20.
REGRA 5. A Escritura precisa ser sua própria expositora, sendo essa sua própria regra. Se eu depender de um professor para interpretá-la para mim e ele fizer suposições acerca de seu significado, ou desejar que seja de determinada maneira em função de suas crenças facciosas, ou visando ser considerado sábio, então suas suposições, desejos, crenças ou sabedoria é que são minha regra, e não a Bíblia. PROVAS: Salmos 19:7-11; 119:97-105; Mateus 23:8-10; 1 Coríntios 2:12-16; Ezequiel 34:18-19; Lucas 11:52; Malaquias 2:7-8.
REGRA 6. Deus revelou coisas futuras nas visões em figuras ou parábolas; e desta maneira as mesmas coisas são frequentemente reveladas vez após vez, em visões variadas ou figuras e parábolas variadas. Se você deseja entendê-las, deve combiná-las todas em uma só. PROVAS: Salmos 89:19; Oséias 12:10; Habacuque 2:2; Atos 2:17; 1 Coríntios 10:6; Hebreus 9:9, 24; Salmos 78:2; Mateus 13:13, 34; Gênesis 41:1-32; Daniel 2, 7, 8; Atos 10:9-16.
REGRA 7. Visões sempre são mencionadas como tais. 2 Coríntios 12:1.
REGRA 8. Figuras sempre têm um significado figurado e são muito usadas em profecia para representar coisas, tempos e eventos futuros – tais como montanhas significando governos, Daniel 2:35, 44; bestas significando reinos, Daniel 7:8,17; águas significando povos, Apocalipse 17:1, 15; dia significando ano, etc., Ezequiel 4:6 [ou 4:7].
REGRA 9. Parábolas são usadas como comparações a fim de ilustrar temas, e devem ser explicadas do mesmo modo que as figuras, pelo tema e pela Bíblia. Marcos 4:13.
REGRA 10. Às vezes, figuras possuem dois ou mais significados: “dia”, por exemplo, é usado no sentido figurativo para representar três diferentes períodos de tempo: 1. Indefinido – Ezequiel 7:14. 2. Definido, um dia representando um ano – Ezequiel 4:6 [ou 4:7]. 3. Um dia representando mil anos – 2 Pedro 3:8. A interpretação correta estará em harmonia com a Bíblia e fará sentido; mas tal não ocorre com outras interpretações.
REGRA 11. Se uma palavra faz sentido do jeito que está e não faz violência às simples leis da natureza, deve ser entendida literalmente; caso contrário, figuradamente. Apocalipse 12:1, 2; 17:3-7.
REGRA 12. Para conhecer o significado de uma figura, marque as ocorrências da palavra em sua Bíblia; e, quando você encontrá-la explicada, substitua a palavra pela explicação; se fizer sentido, não há necessidade de continuar procurando; mas se não fizer, procure novamente.
REGRA 13. Para saber se temos o verdadeiro evento histórico para o cumprimento de uma profecia: Se você verificar que cada palavra da profecia (após as figuras serem entendidas) cumpriu-se literalmente, então você pode entender que sua história é o verdadeiro evento. Mas se uma palavra não tiver um cumprimento, então você deve buscar outro evento, ou esperar seu desenvolvimento futuro, pois Deus Se encarrega de que a história e a profecia concordem, de modo que os filhos de Deus que realmente creem jamais sejam envergonhados. PROVAS: Salmos 22:5; Isaías 45:17-19; 1 Pedro 2:6; Apocalipse 17:17; Atos 3:18.
REGRA 14. A regra mais importante de todas é que você precisa ter fé. Uma fé que requeira sacrifício e que, se provada, vai abrir mão do objeto mais precioso da terra, o mundo com todas as suas ambições – caráter, sustento, trabalho, amigos, lar, confortos e honras mundanas. Se qualquer dessas coisas nos impedirem de acreditar em qualquer parte da palavra de Deus, tal fato revelaria que nossa fé é vã. E jamais poderemos crer enquanto um desses motivos estiverem à espreita em nossos corações. Precisamos acreditar que Deus jamais irá negligenciar Sua palavra. E podemos ter certeza de que, Aquele que sente a queda de um pardal, e conta os cabelos de nossa cabeça, protegerá a tradução da Sua própria palavra e construirá uma barreira em volta dela, impedindo de errar e se afastar da verdade aos que sinceramente confiam em Deus e colocam implícita confiança em Sua palavra.
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